quarta-feira, 29 de setembro de 2010


A importância do diploma para o jornalismo

   Atualmente, muito se tem discutido sobre a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista.
  São infinitas as opiniões relativas ao tema. Enquanto os estudantes e jornalistas diplomados defendem a obrigatoriedade do diploma, outros consideram que não basta o diploma se este for sem qualidade, assim para eles o curso de Jornalismo pouco acrescentaria ao profissional, já que acreditam ser apenas mera exigência burocrática.Quem está com a razão?
      O jornalismo é um campo social, isso todos nós concordamos. Lutar pela defesa do diploma é defender um dos campos sociais mais importantes desse mundo contempor: o jornalismo. Não o jornalismo como ferramenta midiática, mas sim, o jornalismo utópico, onde o jornalista é um agente social que ajuda na formação do conhecimento.    Desta forma, o diploma seria o passaporte para o ingresso no campo social, a sua defesa é sinônimo da reserva de mercado.
      È ilusório pensarmos que o diploma é algo ultrapassado. O diploma em si pode até ser, mas o conhecimento adquirido na academia é algo que não podemos nos dar o luxo de desprezar. O conhecimento sempre será importante e nunca perderá seu valor.
     Por outro lado, a obrigatoriedade no uso do diploma limita a imprensa e a disseminação das idéias. Isso vai de encontro à liberdade de imprensa, que é um dos direitos básicos que assegura a constituição, contribuindo assim para o desenvolvimento da democracia. Por falar em democracia, o ato que obriga o uso do diploma foi uma das “belas” passagens da história ditatorial do País.
     Não há dúvida que enquanto profissionais como médicos, engenheiros, advogados, etc., necessitam de cursos técnicos específicos e de diplomas que atestem sua capacitação profissional, para o desempenho regular das atividades escolhidas, o jornalista necessita apenas do dom, em razão do qual se expressa intelectualmente, independentemente da natureza da sua profissão. É daí que brota a sensibilidade para a captação do fato de interesse público, que será submetido à consciência da coletividade.
      Vale lembrar que o mercado já utilizava profissionais sem diploma e que atuavam como jornalistas e que a decisão pacifica essa questão. Porém quem freqüentou uma universidade terá "vantagem" do ponto de vista do mercado sobre os demais candidatos a uma vaga de jornalista. Afinal, embora não haja exclusividade, a preferência é de quem possui uma habilitação.
       Nós jornalistas devemos emoldurar os fatos cumprindo com o nosso papel profissional, seja pela letra ou pela fala, devemos nos comprometer com a verdade e não permitir que o cidadão fique alienado mediante as informações cotidianas a sua volta, essa é a nossa função como agentes sociais.
      A verdade é que nunca a atividade jornalística foi tão criticada e questionada, nunca os jornalistas foram tão desnecessários quanto nessa era digital.
      E então, devemos defender a formação para o mercado ou arriscar na formação humanista do jornalista?

"A sociedade é maior do que o mercado. O leitor não é consumidor, mas cidadão. Jornalismo é serviço público, não espetáculo”.(Alberto Dines)
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010


Velha Infância...

Hoje eu recebi um email super legal de uma amiga, que falava sobre a infância da década dos anos 90. Foi incrivél relembrar de tudo aquilo, embora eu não seja tão velha, o mundo realmente mudou e hoje as crianças aproveitam essa fase de maneira totalmente diferente da nossa.
Ah como foi bom, lembrar da minhas brincadeiras prediletas , dos biscoitos amarelos, dos doces... Ah tempo bom aquele, em que tudo que eu fazia era brincar e sorrir.
Sem tamta preocupação, onde havia tempo para ver TV, brincar na rua, conversar com os amigos, saudades...
Saudade do tempo que vivi, e de como a criança que fui reflete em quem sou hoje, saudade de ver a chuva cair sem tem que sair para trabalhar ... O tempo em que as preocupações eram nulas, as alegrias infinitas e os sorrisos contantes.
Ops... pareço uma velinha falando, kkk.Enfim, quantas recordações ficaram , desse tempo que foi com certeza muito bom.
E você lembra da sua infância?
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Sobre mim

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Estudante de jornalismo, curiosa e sonhadora desde sempre. Uma menina que adora escrever e contar suas próprias histórias.