Hoje eu acordei com uma vontade de escrever poemas, de cantar por mundo tudo que se passa aqui dentro. Todos os meus anseios e meus sonhos, toda essa vontade, esse misto de coragem e de medo. Sabe, eu nunca sei ao certo como me definir, quero coisas que muitos dizem impossíveis, fúteis ou utópicas. Coisas que pra mim são importantes, fundamentais eu diria.
Eu me sinto dando meus primeiros passos na minha jornada ao lugar que sempre sonhei, sinto-me indo, mesmo que pareça longe no caminho que eu sempre quiz estar.
Aqui dentro, vários sonhos e coração na mão. De verdade, sinto-me sempre a beira de por meu coração pela boca.
Eu sei, assumo! Sou daquelas meninas românticas, sonhadoras e que agem com o coração...
Costumo fazer rimas que se deseicaxam, falar frases que flutuam e perdem a razão.
Com meus olhos tento dizer tudo e com as mãos tocar seu coração...
Sinto-me como um vapor, inconstante, flutuante e ás vezes invísível, por escolha muitas vezes, mas imperceptível.
Tento conter minhas caras, segurar meus olhares ( penetrantes e focados). Tento não ser tão transparente como sou, tranparência que ultrapassa por meus poros e se reflete na minha face. Transparência essa, que faz com que eu me sinta nua após escrever meus textos, após dizer sobre mim e meus sentimentos, como se pudessem me ver ou ler-me por completo através deles.
