quarta-feira, 29 de dezembro de 2010


Sem Sentido

Eu não sei ao certo o que quero, mas sei exatamente o que não quero. Como pode ser isso?

Como pode ser, que pessoas venham e vão de nossas vidas sem que possamos fazem nada a respeito. Porque a gente sofre, nos magoam, porque  a lágrima é salgada e não doce. Eu sei, eu tô meio confusa, falando coisas sem sentindo, mas é meio assim que tô me sentindo.
Me sentindo meio vaga, meio vazia talvez, sentindo uma lágrima presa nos olhos, um soluço na garaganta, e um nó no peito.Será que só eu me sinto assim? Eu devo ser realmente esquisita e sem graça. Eu queria ter a certeza maior do mundo, de que TUDO será possível. Sabe só queria que por um minuto eu visse realmente que alguém no mundo me entende.
Eu vejo a maioria das pessoas, e me parecem tão seguras, tão certas, tão sem medo. Eu não vou negar, eu queria ser assim, mas não sei de tudo, ás vezes me sinto insegura, minhas mãos ás vezes tremem de medo, medo desse caminho que eu ainda não trilhei.
Estranho que do nada, esses sentimentos vem, eu que geralmente, sou tão convicta das coisas, de mim e dos meus pensamentos, acabo por deixar que essa nuvem de coisinhas estranhas me inudem e me deixem assim, um pouco triste.
Porque? Eu sou capaz de dar conselhos maravilhosos, de ajudar a quem precisa, mas quando quero algum, quando só preciso desabafar, não consigo, não consigo me abrir, talvez eu que sempre ajudei  os outros , não tenha me acustumado a ser ajudada, não me acustumei a ser ouvida, ou talvez eu não tenha acustumdado os outros a  me ouvirem e sim serem ouvidos por mim.
Sabe, ás vezes me sinto a carregar todo esse peso aqui, como se eu tivesse que ser sempre forte para poder ajudar os outros, sempre guardando minhas lágrimas para chorar sozinha, sempre guardando meus medos para que ninguém saiba, sempre escondendo dos outros o que dentro de mim quer como um dilúvio jorar.
Eu não sou sempre assim, mas do nada essas coisas vem, é meio aquilo : "quando eu descubro todas as respostas , vem alguém  e muda as perguntas, essa inconstância , esse imutacidade que me faz volúvel. Como eu queria ser menos coração e mais razão, como que queria ser ... Já nem sei quem.
Termino aqui esse texto sem pé nem cabeça, feito ao estilo Aline de ser.

OBS: Esse é um espaço que uso para desabafar, pode não fazer nenhum sentido mas, apenas deixe meu coração falar!
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Estudante de jornalismo, curiosa e sonhadora desde sempre. Uma menina que adora escrever e contar suas próprias histórias.